domingo, 16 de março de 2014

Criar é preservar!



O ideal seria animais silvestre habitando, procriando e vivendo em habitats naturais sem intervenção humana alem de observador, PONTO!
Porem... (e reparem que sempre odiei esta palavra), para que isto ocorresse seria necessário dois pontos:
  • Ecosistema basico e auto-sustentavel.
  • Proibição a caçada e trafico de animais.
Ecosistema básico

Já perceberam a quantidade de noticiais não apenas no Brasil como no mundo noticiando animais silvestre como onças e serpentes simplesmente aparecendo num quintal de uma residência?  Sabe o que isto significa? este é um indicativo que o habitat deste animal ja não consegue sustentar o numero de elementos daquela população, e o motivo são muito, mas principalmente a invasão do ser humano neste bio-sistema, devido a especulação imobiliaria, pois o local que não faz parte de uma reserva florestal ou parque florestal pode ser comprado e transformado em uma cidade, vejamos alguns exemplos:

Vejamos um artigo que sintetiza bem a ideia e que saiu na Gazeta do povo:

Ponta Grossa - Em menos de um mês, duas onças-pardas invadiram áreas urbanas no Paraná. No final de outubro, um animal apareceu no quintal de uma casa em Tibagi, nos Campos Gerais, e no início de novembro outro felino surgiu dentro de uma churrasqueira em Corbélia, no Oeste do estado. Neste ano, a imprensa registrou pelo menos 30 casos de animais silvestres que saíram de seus refúgios naturais e foram encontrados em perímetros urbanos. A expansão das cidades e a consequente devastação da flora são alguns motivos para afugentar os animais selvagens de seu hábitat.
Segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre 2008 e 2010 foi desmatado um total de 20.867 hectares no Brasil. Os estados com desflorestamento mais crítico são Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, que perderam 12.524, 2.699 e 2.149 hectares, respectivamente.

Sem local adequado para viver, os animais se deparam com a necessidade de percorrer outros espaços para conseguir alimentos. “A ausência de grandes áreas naturais para espécies que necessitam desses espaços, como as suçuaranas (onças-pardas), as empurra para as áreas urbanas”, enfatiza o professor de Zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Fernando Passos. Ele também atua no grupo de pesquisas de biodiversidade, conservação e ecologia de animais silvestres da instituição.
Apesar de não existir estudos científicos e dados oficiais de quantos animais selvagens são capturados dentro das cidades, o pesquisador atesta que é notório o aumento de ocorrências desse gênero com o passar dos anos. “Isso porque os ambientes naturais estão sendo reduzidos e destruídos”, afirma Passos. Já para o superintendente estadual do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Hélio Sydol, é arriscado apontar uma causa específica para a invasão urbana dos animais.
“O que podemos dizer é que está acontecendo algum problema e que merece ser estudado. Muito provavelmente seja, de fato, a destruição do hábitat desses animais”, diz. Ele explica que com a destruição da “moradia” do bichano, uma das consequências será a falta de alimentos. “Atraídos pelo cheiro de comida, alguns animais acabam invadindo as cidades. A gente percebe que esses casos estão mais frequentes. Sinal de que alguma coisa muito séria está acontecendo”, salienta Sydol.

Como o universo ecológico é regido, entre outros fatores, pela cadeia alimentar, no qual um ser vivo depende de outro para sobreviver, quando um animal não encontra comida em seu hábitat é evidente que ocorre um desequilíbrio entre fauna e flora. Passos explica que esse desequilíbrio reside especialmente na degradação ambiental, que faz com que as áreas urbanas acabem ficando cada vez mais próximas de florestas, por exemplo. “Esse fato provoca os conflitos nos quais a fauna sempre acaba sendo o elo mais prejudicado”, comenta.
Para o ambientalista Marco Ciampi, presidente da organização não governamental Arca Brasil, que defende a proteção animal, o homem está agindo diretamente para provocar o desequilíbrio da natureza. “As fronteiras agrícolas estão crescendo cada vez mais perto das florestas. Isso acaba com o reduto da fauna, quando na verdade o animal deveria ter condições de se garantir em seu habitat. Mas isso, infelizmente, não está ocorrendo”, salienta.


Fonte:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1192486

Isto sintetiza um ponto importante, a menos que impeçamos a invasão humana em florestas (desapropriando e tombando areas verdes em mãos particulares) , estaremos fadados no futuro a possuir apenas as reservas florestais como reduto de fauna e flora no pais e voces creeem que as poucas reservas suportarao manter toda a vasta fauna do pais? Pensar ou insinuar tal coisa passa da injenuidade para a simples "burrice". Não passa de um sofismo politicamente correto, fora a especulação imobiliaria ainda temos a pecuaria e a agricultura que tambem invadem os biomas nativos, como estatizar o pais inteiro seria inviavel a criação de animais silvestres seria sim uma opção para manter a especie, como podemos ver nos exemplos abaixo:


URSO PANDA
POPULAÇÃO:
1 400 em 1980; 2 500 em 2004.
PROBLEMA: Seu habitat, a selva de bambus, murchou com a urbanização acelerada da China.
SOLUÇÃO: Hoje , um total de 376 pandas vivem em cativeiro, a maioria deles na China. Os ganhos constantes na população de pandas trouxeram não só fotos mais adoráveis​​
CONDOR DA CALIFÓRNIA
POPULAÇÃO: 27 em 1987; 223 em 2008.
PROBLEMA: Ocupação dos morros e poluição.
SOLUÇÃO: As aves tiveram de ser capturadas para criação em cativeiro. A população, ainda pequena, é aos poucos reintroduzida na natureza.

BÚFALO AMERICANO
POPULAÇÃO: 750 em 1890; 500 mil em 2008.
PROBLEMA: A conquista do Oeste.
SOLUÇÃO: Foram criadas reservas para os remanescentes, mas a ameaça só foi afastada quando se adotou a criação intensiva de búfalos em cativeiro.

FALCÃO DE MAURÍCIO
POPULAÇÃO: 6 em 1975; 1000 em 2006.
PROBLEMA: Espécies invasoras.
SOLUÇÃO: Um pesquisador pôs um casal para cruzar no cativeiro, aumentou a fertilidade da fêmea e ainda importou falcões europeus para ajudar a chocar ovos.
JACARÉ-DE-PAPO AMARELO
POPULAÇÃO: 2 mil em 1980; 20 mil em 2007.
PROBLEMA: Outra vítima da destruição da mata Atlântica.
SOLUÇÃO: Em parte, preservou-se sozinho, fugindo para longe do litoral. E surgiram vários criadouros. Em Maceió tem um com 5 800 animais.



Participe da petição para a legalizacao da criação em cativeiro de animais selvagens
O IBAMA irá listar as espécies que os cidadãos brasileiros poderão criar em cativeiro. Com isso
nós poderemos adquirir animais nascidos em cativeiro, com procedência, marcação individual e atestado
de saúde. Através desta petição, aprovamos a venda apenas de animais nascidos em cativeiro!

Para mais informações acesse: http://www.peticao24.com/a/38837

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